Páginas

domingo, 24 de novembro de 2013

MEMÓRIAS DA CHAFURDICE

«Não pode haver tolerância nem diálogo com pessoas que nos dirigem 'slogans' injuriosos» 




«Os manifestantes agitavam bandeiras negras, símbolos da fome, e gritavam "gatuno!", "ladrão!". Mário Soares não ficou parado a ouvi-lo.

No dia 30 de Novembro de 1983, quando ouviu esses insultos contra a austeridade imposta pelo programa do FMI, o primeiro-ministro e líder do Bloco Central (coligação PS-PSD) visitava Coimbra acompanhado do ministro socialista Almeida Santos.

Semanas antes, o governo anunciara um imposto extraordinário de 2,6% sobre os rendimentos dos portugueses (em 2013, a sobretaxa será de 3,5%). Soares aproximou-se dos manifestantes comunistas que o perseguiam com as bandeiras pretas e agiu.

"Passei muito perto deles, aí a uma distância de um metro do local onde se encontravam, a vociferar", contou Soares no segundo livro de entrevistas biográficas à jornalista Maria João Avillez. "Ao lado estava um polícia muito aprumado na sua farda, impassível. Interroguei-o: 'Senhor guarda, o que está aqui a fazer? Não ouve estes insultos? O polícia ficou atrapalhado, mas agarrou no homem cujos insultos eram mais vernáculos e audíveis e prendeu-o."

Na sequência da ordem do primeiro-ministro, três homens e uma mulher foram detidos e presentes a tribunal. (...)

Segundo Mário Soares, as bandeiras negras da fome eram uma construção do PCP.

"Havia uma equipa de cerca de 200 manifestantes - sempre os mesmos - que andava de um lado para o outro, com bandeiras pretas, para me consultar e insultar. Eram profissionais."

No tribunal de Coimbra, o juiz Herculano Namora absolveu os manifestantes. Para os julgar, segundo o Código Penal, era preciso uma queixa (inexistente) do ofendido. Indignado, o primeiro-ministro reagiu assim à decisão judicial, de acordo com o Correio da Manhã da época:

"Se o juiz entendeu que não foi um crime público, o problema é dele. Ficamos a saber que esse juiz não se importa que lhe chamem gatuno."

Revoltado com o comentário do chefe do governo sobre a sua decisão judicial, o juiz apresentou queixa no Conselho Superior da Magistratura:

"Parece-me que o dr. Mário Soares se precipitou ao comentar a decisão de um órgão de soberania, pondo em causa a independência dos tribunais e da própria magistratura."

Mário Soares não hesitou: se a lei não servia, mudava-se a lei. Na semana seguinte, o Conselho de Ministros alterava o Código Penal, explicando em comunicado que se tornavam públicos, sem depender de queixa, "crimes de difamação, injúria e outras ofensas contra órgãos de soberania e respectivos membros." Se repetissem a graça, aqueles comunistas não seriam absolvidos.

Há uma semana, quase 30 anos depois de liderar o governo de maior austeridade antes do de Pedro Passos Coelho, Mário Soares escreveu no Diário de Notícias:

"O povo não existe para o primeiro-ministro e para o seu Governo. Tenha, pois, cuidado com o que lhe possa acontecer. Com o povo desesperado e em grande parte na miséria, corre imensos riscos."

Soares também encabeçou uma carta aberta de 70 personalidades a pedir para Passos Coelho se demitir.

Mas quando liderou o Bloco Central coligado com Carlos da Mota Pinto, do PSD, o primeiro-ministro socialista também correu riscos e não era uma figura que agisse de acordo com as regras de comunicação política hoje consideradas normais.


No dia 1 de Novembro de 1983, à porta da fábrica da Renault, em Setúbal, cercada por trabalhadores, Soares gritou-lhes:

"Diálogo convosco, só com a polícia!"

Segundo a agência noticiosa Anop, o primeiro-ministro justificou-se assim:

"Não pode haver tolerância nem diálogo com pessoas que nos dirigem slogans injuriosos." São Bento emitiria um comunicado a dizer que "o díálogo tem regras e perante as injúrias a resposta só pode vir das autoridades policiais".»


Excertos de um extenso artigo de Sara Capelo e Vítor Matos, intitulado "As cargas policiais de Soares", publicado na revista Sábado.


por Pedro Correia in Forte Apache

sábado, 2 de novembro de 2013

QUIS CUSTODIET IPSOS CUSTODES?


"Quem guardará os guardiões?"



A pergunta tem pelo menos 200 séculos e faz cada vez mais sentido nos nossos dias.
É também o título deste meu desabafo, por ser o que tinha em mente quando me surgiu a prompt

"Em que estás a pensar?".

Após o tristemente cobarde ataque ao meu sistema, ao fim de alguns dias de dolorosa recuperação, é nisso que estou a pensar...




JoTa

terça-feira, 22 de outubro de 2013

CGTP Tours

    FOTO de PUBLICO.pt

O evento organizado pela CGTP parece ter sido um sucesso. Os Operadores Turísticos e EAT que se cuidem! Se a coisa pega...
Se não, vejamos o potencial CGTP Tours:
- Carteira de clientes garantida.
- Clientes com "budget" tipo "o que se quiser" -(como    alugar 400 BUS, por exemplo).
- Mega-estrutura flexível e "oleada".
- Equipa numerosa, experiente e dedicada (e barata).
- Acesso ilimitado aos meios de comunicação.
- Meios próprios (quase à borla) de divulgação e   marketing. 

É mais que suficiente.
Assim, não espantará que o feedback dos participantes tenha sido de satisfação.
Satisfeitos também devem ter ficado os BUS Operators, a Lusoponte, a Brisa e as gasolineiras, que devem ter tido um sábado acima das expectativas.
E o governo! Esses também devem ter ficado satisfeitos e aliviados por este mega "Lisbon Bridge Sightseeing Tour" ter corrido "na paz do Senhor".
Quanto à incoerência que parece haver entre o objectivo do evento e o dinheiro que se deu a ganhar a Multinacionais, a PPP's e gasolineiras, não parece ser considerado relevante.
Também quanto à poluição (a vários níveis) produzida, também não parece importante e a atestá-lo está a presença activa e entusiasta dos Verdes no evento. 
A organização, no final do evento, declarou-se satisfeita com o sucesso obtido e desde logo deixou a promessa de surpresas para breve.
Têm garantida a minha atenção e até me despertaram a curiosidade para este nicho de mercado que parece ser o TURISMO SINDICAL.

JoTa

terça-feira, 15 de outubro de 2013

E SE TE LEVANTASSES?!...

Não posso deixar de insistir no anti-borreguismo!

Este é um espaço de imagens e palavras, que sempre que necessário se juntam num apelo constante ao despertar das mentes entorpecidas, envenenadas e manipuladas.
"É verdade! Cambada de borregos, Marias-vão-com-os-outros!..." - Estás tu a pensar, enquanto lês estas linhas. Sim, porque nós estamos sempre acima das "massas". Somos espertos! Não somos influenciáveis, etc, etc. Experimenta fazer uma auto-análise honesta à tua forma de pensar, á forma como formaste opinião acerca de determinado assunto, e talvez te surpreenda o resultado. Talvez comeces a descobrir que algures no processo de formação de determinada opinião, foi decisiva a informação que recolheste num jornal, na TV ou na NET e nem questionaste de onde veio essa informação e com que intenção foi levada até ti. Será que formaste a opinião pela tua cabeça ou tiveste uma grande ajuda de "alguém" que a isso te levou?!

Quantas vezes já jurámos pelo amarelo ás riscas e tempos depois descobrimos que afinal era o verde ás bolas.

"Fui bem enganado!..." - desabafas tu, então. "Mas não caio noutra!". E passado um tempo lá vais votar, novamente - "Porque estes são diferentes!" - pensas tu. Mais uma vez...


Manter "a pestana aberta", dá trabalho, traz inimigos e exige uma permanente distanciação e alguma redução ao absurdo. Fica mais fácil quando partilhamos pontos de vistas, suspeitas, boas e más notícias. Se o fizermos em consciência e com a tal "pestana" em posição, estamos a criar anti-corpos ao lodaçal que se tornou o dia-a-dia da manipulação de massas.


"Lá está este com a mania das conspirações!" - estás tu a pensar agora, com um sorrisinho confiante nos lábios. Volta a fazer aquela auto-análise honesta, e talvez percas o sorrisinho!...


"Nada em todo o mundo é mais perigoso do que ignorância sincera e estupidez consciente."

LEVANTA-TE!...



JoTa


https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vlKH82RArEs



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O RESPEITO ENVIUVOU

"Adeus, até ao meu regresso".


A frase emblemática, encerra em si, significados que ultrapassam as fronteiras dos impérios, as estratégias políticas, os heroísmos ou o "simples" patriotismo.
 Esta frase marcou a maioria das famílias portuguesas. A maioria dessas famílias foi marcada com cruzes! Cruzes, lápides e mensagens de louvor, ou nem isso. Algumas receberam apenas morte. E abandono. E miséria. Algumas viúvas, nem o corpo do seu homem receberam!
 A maioria dessas viúvas recebeu uma pensão.
 A maioria dessas pensões fazia (e faz) juz à forma como o regime trata os seus heróis: com falta de respeito. Por isso, essas pensões terão o dignificante nome de "Pensão de Sobrevivência".
 Pois as viúvas que até aqui sobreviveram, estão agora em vias de não mais o conseguir fazer.
 Porque o regime perdeu toda a dignidade, porque o regime perdeu a vergonha,  os políticos decidem, inacreditavelmente, cortar nas pensões de viuvez  embora mantenham subvenções vitalícias para ex-presidentes, de 80% do salário do presidente em funções, somado o uso de automóvel do Estado, com motorista e combustível  passaporte diplomático e ajudas de custo equivalentes às do primeiro-ministro.
 O regime já tinha perdido o respeito dos cidadãos.

 Está na altura dos cidadãos se fazerem respeitar!

JoTa

sábado, 28 de setembro de 2013

Período de reflexão






 PENSA BEM






                E PÕE UM




A ISTO: 




E ISTO: 






        

 E ISTO: 





             
            PORQUE                   







sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O respeito é bom e conserva os dentes na boca!

Irra!
Acabei de ter uma desconversa com um daqueles tristes energúmenos que acompanham os candidatos a poleiros autárquicos e vão distribuindo panfletos e bugigangas aos pobres transeuntes. O dito energúmeno entretinha-se a atafulhar as caixas de correio com lixo propagandistico. Como lhe chamei a atenção para o facto de algumas caixas, a minha incluida, apresentarem o distico "Publicidade não endereçada, aqui não. Obrigado", adoptou pose de chico esperto e declarou solenemente: 
"- A campanha eleitoral está acima dessas coisas! Isto é institucional!"
Expliquei-lhe então em que buraco é que ele podia enfiar os panfletos e de que forma é que podia conservar todos os dentes na boca e... a coisa azedou. A arruada (acho que é isso que lhe chamam) só não arruaçou porque um vizinho PSP (que também tem autocolante na caixa) chegou entretanto e reforçou-lhes o meu ponto de vista. Foram arruar para outro lado e nós lá tivemos, mais uma vez, que deitar no lixo resmas de papelada que deve equivaler a umas duas árvores. Bolas! Não há paciência!!!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

RENdimentos ilícitos e perigosos


Não. Não vou falar da gestão da REN, dos milhões, ou das SWAP. Podia... mas desta vez o assunto tem a ver com a REN e com roubos, mas aqui é a REN a vítima (leia-se nós) e o perigo é para nós (outra vez...) clientes, utilizadores da rede e por vezes vizinhos destas torres metálicas que sustentam as linhas de alta tensão. E o problema é mesmo esse: o metal de que são feitas.

O novo filão descoberto pelos larápios de metal são estas torres da Rede Eléctrica Nacional! Depois das guardas metalicas dos terraços e miradouros, das placas de sinalização das autoestradas, dos rails de protecção, das tampas de sarjeta e esgoto, etc... agora andam a descascar as torres das linhas de alta tensão.
 Tenho amigos no Ribatejo a quem roubaram, já por várias vezes, as cablagens dos pivots de regadio!

Tenho amigos no Alentejo a quem já roubaram, por várias vezes, os Grupos Geradores de Energia Eléctrica que alimentam as propriedades.

Já fiquei "agarrado" a meio de um trabalho numa herdade, porque a energia eléctrica foi-se de repente
pois alguém tinha acabado de roubar o PT instalado no poste da estrada.
Por isso todos os meus referidos amigos agora andam armados e fazem vigilância nocturna nos campos. E se apanham um destes espécimes, disparam primeiro e perguntam depois. E têm razão!...
Quando o Estado se demite das suas obrigações, não dota as forças de segurança dos meios necessários para actuarem eficazmente e não lhes dá formação adequada para não serem
os incompetentes que alguns são, não corrige as leis e põe os juízes no seu devido lugar, está aberto o precedente para o cidadão resolver os assuntos à sua maneira.
Portugal poderá não ser far de nada e é com certeza a west de alguns sítios, mas que isto está cada vez mais uma cowboyada, isso está!...


JoTa

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Democracia em falência

Todos os que me conhecem e alguns dos que me lêem, sabem o eu acho do actual regime partidocrático e seus representantes. Sabem o que penso, quanto a alimentar a podridão continuando a legitimar o sistema através do voto nos partidos e/ou seus representantes.
Como não temos palas nos olhos nem somos sensíveis a campanhas de marketing ou rasgos eleitoralistas, não temos medo de ouvir e por vezes, concordar com qualquer dos lados. Por isso divulgo aqui o seguinte texto:

 
NOTA: Em conformidade com os princípios do autor deste blog, o texto que se segue é uma transcrição "desacordizada" e devidamente traduzida para português. O original pode ser lido em:

in OEIRAS ATUAL - Boletim Municipal



"A falência da nossa Democracia



Em 1863, na sequência de uma das mais importantes batalhas da guerra civil norte-americana, Abraham Lincoln explicou em poucas palavras o que é a Democracia: "Governo do Povo, pelo Povo, para o Povo".

Os dias porque passamos no nosso País fazem-nos pensar se vivemos efectivamente em Democracia.

Os representantes do Povo no Parlamento não são escolhidos pelo Povo,
mas antes – na maior parte dos casos – representantes de directórios partidários que escolhem amigos ou parceiros de facção, muitas vezes em total desrespeito pelas idiossincrasias locais.

A separação de Poderes, pilar central do Estado de Direito democrático é hoje uma miragem no nosso País: o poder executivo confunde-se com o poder legislativo, tantos são os diplomas com origem no Governo e tantas são as autorizações legislativas do Parlamento no órgão executivo; o poder judicial confunde investigação com perseguição, soltando informação para o mediatismo e esquecendo o dever de reserva que permite a imparcialidade – a forma como muitos magistrados surgem na praça pública a comentar processos ou decisões judiciais (no que, imagine-se, são acompanhados por membros do poder executivo) é, aliás, uma novidade impensável numa democracia saudável.

O excesso de poder da alta finança na sociedade (e, imagine-se, no próprio Governo), esquecendo em poucos anos que foi a alta finança que nos arrastou para o buraco fundo em que vivemos, é a causa e a consequência do abjecto hiato entre ricos e pobres em que o nosso País vive. Imagine-
-se o que seria se um Presidente de Câmara nomeasse para Presidente de
uma qualquer Empresa Municipal um ex-funcionário bancário que, anos antes, tivesse tentado vender empréstimos especulativos a municípios que camuflassem a sua dívida.

Mesmo o Poder Local, vitória maior da democracia de Abril, não está mais a salvo da irresponsabilidade das últimas décadas. No passado, uma candidatura a uma Câmara Municipal saía do coração de uma comunidade, nascia das suas forças vivas. Hoje, sem qualquer tipo de vergonha na cara, os partidos do regime não hesitam em apresentar candidatos que nada têm a ver com uma comunidade, como se uma candidatura política não fosse mais do que um sabonete ou um boneco, disposto a ser vendido no próximo anúncio de televisão.

Sabemos que temos um País à beira da falência financeira mas, esta realidade, bem como a realidade que acima expusemos, é consequência da
real falência da partidocracia portuguesa. A evolução dos partidos políticos portugueses nas últimas décadas, entregues sobretudo ao carreirismo e aos directórios nacionais, que sobre tudo e sobre todos se impõem,
conduziu a República à situação de pré-falência e ao miserabilismo de
mão estendida, levando também a nossa democracia à falência moral e
de valores.

Os dramas que os portugueses hoje atravessam são da responsabilidade
dos partidos irresponsáveis que nos têm governado. O enorme hiato entre eleitos e eleitores é disso consequência. Naturalmente, o Povo está,
como nunca, distante e receoso dos seus dirigentes.

Na realidade, tem-se salvado o Poder Local. Foi nos municípios que mais se aprofundou a democracia. O Poder Local é o nível de decisão de maior proximidade e da defesa dos interesses do Povo. Era obrigação do Poder Central tratar da habitação social, foram os município que resolveram o problema de falta de casa; é obrigação do Poder Central construir esquadras, escolas ou centros de saúde, é o Poder Local quem os ergue. Apesar de tudo isto, de ser o Poder Local quem constrói casa, escolas, esquadras, quartéis de bombeiros, centros de saúde, bibliotecas, piscinas ou pavilhões desportivos, é ao Poder Local que são apontados os erros.

Talvez tal aconteça porque o Poder Local tem sabido defender-se dos grandes interesses, e se tenha concentrado no mais importante: nos interesses, qualidade de vida e felicidade das populações. Assim tem acontecido também porque o Poder Local tem reflectido as tendências da comunidade pois, salvo raras excepções, as candidaturas nascem das suas forças vivas. O brio do autogoverno de uma comunidade tem excluído, quase naturalmente, os candidatos de fora, os chamados para-quedistas políticos.

Veja-se o caso do nosso Município: desde o século XIX que em Oeiras não há um presidente de Câmara que não viva no concelho, sinal de que esta é uma comunidade orgulhosa e pujante; sabedora que o autogoverno é uma importantíssima conquista que importa preservar.

Ao invés da demonização a que temos assistido nos últimos anos, o Poder Local deveria servir de exemplo à refundação do nosso regime: na proximidade, transparência e defesa dos interesses da comunidade.
Creio, aliás, que só assim será possível salvar este regime democrático.

O salto qualitativo que é necessário que a nossa democracia dê só pode ser nesse sentido: maior transparência, maior rigor, maior proximidade, maior defesa dos interesses do Povo; no fundo, tal não será mais do que realizar o "Governo do Povo, pelo Povo e para o Povo" que Lincoln dizia que não poder desaparecer da face da terra.

Esta é a obra maior do Município de Oeiras nas últimas décadas. Aqui venceu o Povo. Em Oeiras venceram os pobres que receberam dignidade, os ricos que viram valorizado o seu património e a classe média, que ganhou emprego e segurança. Em Oeiras ganhámos todos; em Oeiras as oportunidades foram e são de todos; na nossa terra não há excluídos!

Este é um legado de trinta anos de continuidade estratégica; este é o nosso modelo; este é o caminho de Oeiras!




EDITORIAL

Junho de 2013




PAULO VISTAS } Presidente da Câmara"

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Terrorismo Constitucional à lá Matrix






Mal acordei, tropecei na seguinte frase, escarrapachada no post de uma rede social, referindo-se obviamente a Passos Coelho:

"O canalha não desarma! Insiste na agressão ao país e à Constituição saída da Revolução de Abril. Não consegue esconder o ódio a tudo o que ela significa."



É verdade que o moço não acerta uma, mas referirmo-nos ao TC como um grupo profetas protectores do Livro da Vida, é quase uma cena Matrix! Quando a realidade é mais: um conjunto de caciques caquécticos a defender, consoante a maré, um livrinho cheio de mandamentos quase todos obsoletos e na sua maioria cozinhados pelas fundações da partidocracia para ser usado sempre em proveito próprio.
Querem o comprimido vermelho, ou vão continuar com o azul?...

JoTa

domingo, 1 de setembro de 2013

INCENDIÁRIOS



O jovem suspeito de ter ateado um incêndio florestal "de grandes dimensões" na serra do Caramulo e no qual morreram três bombeiros, Fernando Marinho, de 20 anos, ficou sábado em prisão preventiva. O jovem confessou ter agido com um amigo, Patrick Luís, de 28 anos, que mora no Luxemburgo, segundo conta o Correio da Manhã.


Foto: Lusa

A notícia é avançada pelo Correio da Manhã, na sua edição de hoje

com o título "Incendiaram o Caramulo de mota".

A medida de coação foi aplicada a Fernando depois de ter sido ouvido durante várias horas em primeiro interrogatório que decorreu no Tribunal de Viseu.

Fernando foi detido sexta-feira pela Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro e da Directoria do Centro, com a colaboração do Núcleo de Protecção Ambiental da GNR de Viseu de Santa Comba Dão.

Fonte da PJ explicou que o jovem agiu "em colaboração com um outro indivíduo, este emigrante e actualmente no estrangeiro", ateando "vários focos de incêndio na Serra do Caramulo, nos concelhos de Vouzela e Tondela, no dia 20 de Agosto, que se transformaram num fogo de grandes dimensões e em cujo combate perderam a vida dois bombeiros".

Segundo o Correio da Manhã, o amigo chama-se Patrick Luís, tem 28 anos e reside no Luxemburgo, para onde entretanto já terá regressado.

As autoridades portuguesas já pediram um mandato de detenção europeu para o Patrick.

Na página Facebook de Fernando podem ver-se imensas fotos do incêndio no Caramulo e este deixou mesmo uma mensagem para a Ana Rita Pereira, bombeira de Alcabideche que morreu no incêndio. “Obrigada por tudo que fizeste por [sic] o distrito de Viseu. Descansa em paz!”.

Fernando diz que Patrick o ajudou a atear incêndio para se vingar de multa que recebeu da GNR

Na página Facebook, Fernando tem uma série de fotos diante de um carro de matrícula luxemburguesa.

Fernando terá dito à Polícia que o amigo que mora no Luxemburgo terá agido por vingança, depois de lhe ter sido aplicada uma multa pela GNR.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ARMAS QUÍMICAS

LEMBRAM-SE?




"GUERRA NO IRAQUE


CIA e MI6 sabiam que não havia armas de destruição maciça


por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca18 março 2013

As secretas dos EUA e do Reino Unido ignoraram informações de dois elementos do regime de Saddam Hussein sobre a inexistência de um programa ativo de armas de destruição maciça (ADM), segundo uma investigação da BBC.


A agência central de informações norte-americana CIA e os serviços de informações britânicos MI6 tiveram essas informações meses antes da invasão de março de 2003, mas ignoraram-nas e não as revelaram em inquéritos posteriores, segundo a investigação, a emitir hoje à noite numa edição especial do programa Panorama.

O jornal britânico The Guardian, que viu a reportagem, escreve hoje que ela mostra como o então ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, Naji Sabri, disse ao então chefe da CIA em Paris, Bill Murray, através de um intermediário, que o programa de ADM do Iraque era "virtualmente nada".

Numa declaração escrita, Naji Sabri afirmou que a história contada pela televisão britânica é "completamente inventada".

Segundo o programa, meses antes da guerra, um responsável do MI6 encontrou-se com o chefe dos serviços secretos do Iraque, Tahir Habbush al-Tikriti, que também assegurou que Saddam não tinha um programa ativo de ADM.

O encontro foi na capital da Jordânia, Amã, "dias antes de o Governo britânico publicar o agora grandemente desacreditado 'dossier' sobre as armas iraquianas em setembro de 2002", escreve o jornal."

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Trapalhadas e aldrabices incendiárias


"Como as pessoas em Portugal têm a memória curta por esquecimento ou conveniência, vamos tentar elucidar, sucintamente, todo este imbróglio. Porque de um imbróglio se trata, apesar da aparente candura das palavras ministeriais."



Por João José Brandão Ferreira

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Reflexos



"Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um acto revolucionário."
George Orwell




O Governo norte-americano pediu nesta segunda-feira “pelo menos 60 anos de prisão” para Bradley Manning, o soldado que passou informação à Wikileaks.

O procurador militar Joe Morrow pediu à juíza Denise Lind que “envie uma mensagem a todos os soldados que pensem roubar informação classificada”: “Devemos assegurar que não voltaremos a assistir a um circo destes.”

Manning, de 25 anos, admitiu ter passado cerca de 700 mil documentos confidenciais à Wikileaks.

Na semana passada, Manning pediu desculpa pelos danos causados aos EUA. “Lamento as consequências não intencionais das minhas acções. Quando as tomei, acreditei que estava a ajudar pessoas, não a prejudicá-las”.

O advogado de Manning contrapôs que o Governo “quer que ele apodreça na prisão”, lamentando que não haja preocupação com a “reinserção” de um jovem “humanista”, "muito inteligente", “certamente ingénuo, mas bem-intencionado”.

Após dois meses e meio do processo em tribunal, a juíza vai retirar-se na terça-feira para deliberar.


sábado, 17 de agosto de 2013

O massacre do miúdo rico

Judite de Sousa exemplificou no Jornal das 8 de 16 de Agosto, na TVI, como devia ter entrevistado a maior parte dos figurões da política e/ou da finança deste país nos últimos tempos.
 Pena que o entrevistado, ou antes, massacrado, fosse apenas um jovem aturdido que mal conseguiu balbuciar algumas palavras em sua defesa, defendendo-se de absurdos como o valor do relógio que usa ou dos diamantes do crucifixo que tem ao pescoço. Mesmo assim, acho que percebi que faz mais por este país (que nem é o dele) este miúdo rico que organiza festas milionárias que fazem mexer a economia e que patrocina a realização de sonhos de crianças, do que a implacável entrevistadora, que não sendo pobrezinha, não se lhe conhece nenhum activismo social.

Assim se borra a pintura e se mancha uma carreira:

www.youtube.com/watch?v=cv6WdNMaZv4

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ALERTA QUÊ?!...

Chega a ser hilariante de ridícula a polémica levantada acerca dos alertas de terrorismo feitos pela agências de segurança, para os próximos tempos. Uns acham um exagero, outros, que é apenas para justificar os "PRISMAS" da polémica...
Acreditem que se a Agência Nacional de Segurança decidir fazer com que o rebanho se convença que os seus métodos são perfeitamente justificáveis perante as ameaças, podemos acreditar que as ameaças se vão concretizar, nem que sejam os próprios agentes a pôr as bombas (já vão estando habituados...).

JoTa

Chef activista contra junk food



O Chef Jamie Oliver acaba de ganhar uma batalha contra a maior cadeia de junk food do mundo. Depois que Oliver mostrou como fazer hambúrgueres, o McDonald, anunciou que a franquia vai alterar a receita.

De acordo com Oliver, as peças de carne gordas são "lavadas" com hidróxido de amônia e, em seguida, utilizada na fabricação do "bolo" de carne para encher o hambúrguer". Antes deste processo, de acordo com o apresentador, a carne era imprópria para o consumo humano.

Oliver, Chef ativista radical, que tem assumido uma guerra contra a indústria de alimentos, E diz: "Estamos falando de carne que tinha sido vendida como alimento para cães e após este processo serve para os seres humanos. Além da qualidade da carne, o hidróxido de amônia é prejudicial para a saúde. Oliver chama de: "O Processo de Merda Rosa".

Por que o homem no seu perfeito juízo iria colocar um pedaço de carne embebido em hidróxido de amônia na boca de uma criança?

Em outra de suas iniciativas, Oliver demonstrou como são feitos os nuggets de frango: Depois de selecionar os "melhores pedaços", o resto: a gordura, pele, cartilagem, órgãos, ossos, cabeça, pernas, são submetidos a separação mecânica e liquefeitos, é o eufemismo usado por engenheiros de alimentos, e, em seguida, que a pasta de sangue-de-rosa é desodorada, descolorida, reodorizada e repintada, capeadas de marshmallow, farináceos e frito, este é geralmente reaquecido em óleos parcialmente hidrogenados, ou seja tóxico.

Nos EUA, Burger King e Taco Bell já abandonaram o uso de amônia em seus produtos. A indústria alimentar utiliza hidróxido de amônia como um agente anti-microbiano, o que permitiu McDonald usar nos seus hambúrgueres de carne de entrada, impróprios para consumo humano.

Mais irritante ainda é a situação em que essas substâncias à base de hidróxido de amônia são considerados "componentes legítimos procedimentos de produção" na indústria de alimentos, com as bênçãos das autoridades de saúde em todo o mundo. Portanto, o consumidor não pode nunca ter descoberto os produtos químicos que põem em nossa comida.

Fonte: El Cocinero Loko
Via: Filosofia imortal, Revellati online

terça-feira, 30 de julho de 2013

"Saque? Não acredito! Porque seria pensar que os irmãos cristãos pecaram em seu Sétimo Mandamento."




Exposição do Presidente Evo Morales ante a reunião de Chefes de Estado da Comunidade Europeia


Quem deve a quem? Genial discurso de Evo Morales escondido pela imprensa



Com linguagem simples, que era transmitida em tradução simultânea a mais de uma centena de Chefes de Estado e dignitários da Comunidade Europeia  o Presidente Evo Morales conseguiu inquietar sua audiência quando disse:





Aqui eu, Evo Morales, vim encontrar 
aqueles que participam da reunião.

Aqui eu, descendente dos que povoaram a América há quarenta mil anos, vim encontrar os que a encontraram há somente quinhentos anos.

Aqui pois, nos encontramos todos. Sabemos o que somos, e é o bastante. Nunca pretendemos outra coisa.

O irmão aduaneiro europeu me pede papel escrito com visto para poder descobrir aos que me descobriram. O irmão usurário europeu me pede o pagamento de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei a vender-me.

O irmão rábula europeu me explica que toda dívida se paga com bens ainda que seja vendendo seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu os vou descobrindo. Também posso reclamar pagamentos e também posso reclamar juros. Consta no Archivo de Índias  papel sobre papel, recibo sobre recibo e assinatura sobre assinatura, que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a San Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.

Saque? Não acredito! Porque seria pensar que os irmãos cristãos pecaram em seu Sétimo Mandamento.

Espoliação? Guarde-me Tanatzin de que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue de seu irmão!

Genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomé de las Casas, que qualificam o encontro como de destruição das Índias  ou a radicais como Arturo Uslar Pietri, que afirma que o avanço do capitalismo e da actual civilização europeia se deve à inundação de metais preciosos!

Não! Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinado ao desenvolvimento da Europa. O contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não só de exigir a devolução imediata, mas também a indemnização pelas destruições e prejuízos. Não

Eu, Evo Morales, prefiro pensar na menos ofensiva destas hipóteses.

Tão fabulosa exportação de capitais não foram mais que o início de um plano ‘MARSHALLTESUMA’, para garantir a reconstrução da bárbara Europa, arruinada por suas deploráveis guerras contra os cultos muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho quotidiano e outras conquistas da civilização.

Por isso, ao celebrar o Quinto Centenário do Empréstimo, poderemos perguntar-nos: Os irmãos europeus fizeram uso racional, responsável ou pelo menos produtivo dos fundos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indo-americano Internacional?Lastimamos dizer que não. Estrategicamente, o dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em armadas invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem outro destino que terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como no Panamá, mas sem canal. Financeiramente, têm sido incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de cancelar o capital e seus fundos, quanto de tornarem-se independentes das rendas líquidas, das matérias primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo. Este deplorável quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e os juros que, tão generosamente temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus as vis e sanguinárias taxas de 20 e até 30 por cento de juros, que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos adiantados, mais o módico juros fixo de 10 por cento, acumulado somente durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça.

Sobre esta base, e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, informamos aos descobridores que nos devem, como primeiro pagamento de sua dívida, uma massa de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambos valores elevados à potência de 300. Isto é, um número para cuja expressão total, seriam necessários mais de 300 algarismos, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.

Muito pesados são esses blocos de ouro e prata. Quanto pesariam, calculados em sangue?

Alegar que a Europa, em meio milénio  não pode gerar riquezas suficientes para cancelar esse módico juro, seria tanto como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demencial irracionalidade das bases do capitalismo.

Tais questões metafísicas, desde logo, não inquietam os indo-americanos  Mas exigimos sim a assinatura de uma Carta de Intenção que discipline os povos devedores do Velho Continente, e que os obrigue a cumprir seus compromissos mediante uma privatização ou reconversão da Europa, que permita que a nos entregue inteira, como primeiro pagamento da dívida histórica.

* Segundo algumas fontes este teria sido o texto de um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, defendendo o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia. A conferência dos chefes de Estado da União Europeia, Mercosul Caribe, em maio de 2002 em Madrid, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irónico  cáustico e de exactidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.*






quinta-feira, 25 de julho de 2013

SELVAS

"Os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrito, para se expressar, trocar ideias e se organizar."
in Wikipédia

Perante a definição de "ser sociável por natureza" que atribuímos a nós próprios, é curioso observar que a nossa própria História nos ensine que somos a única espécie que nunca aprendeu a viver em sociedade. Somos, também por auto-definição, possuidores do mais "inteligente" e capaz cérebro da natureza, superando o de qualquer outra espécie conhecida.

Assim, comparando a nossa sociabilidade à de todos os outros animais do planeta, dos leões às formigas - incluindo as tribos humanas "primitivas", somos obrigados a deduzir que as suas organizações sociais estão completamente erradas já que tendem a harmonizar-se com o meio ambiente, respeitando os recursos e ciclos naturais, vivendo geralmente em cooperação e harmonia no seu habitat.

Deve ser por isso que na nossa preciosa lista de definições, os catalogamos como SELVAGENS.

JoTa




domingo, 21 de julho de 2013

«Que era a Democracia? A Democracia era o Governo do povo pelo povo, era a felicidade do povo, era o Pô-ô-vo! Era, na cabeça dos imbecis que lhe proclamavam a excelência. Mas na realidade pura, na realidade inegável, indiscutível, a Democracia foi tão somente o Governo dos Ricos, o domínio do Dinheiro. No antigo regime, valia a nobreza, valia a Inteligência, valia a Coragem, valia o Serviço, valia o Sacrifício. O Dinheiro só por si não valia.
O Dinheiro só por si não forçava os Paços dos Reis, nem as Secretarias do Estado. Foi a Revolução Francesa — amálgama de todos os vícios, de todas as ambições corruptas, de todos os pecados, de todas as misérias: — foi a Revolução Francesa que desvalorizou a Nobreza, a Inteligência, a Coragem, o Serviço e o Sacrifício, para valorizar exclusivamente o Dinheiro. No antigo regime, havia um regulador de valores — o Rei.»
«... A Revolução Francesa fez do Dinheiro a escada segura para todas as ambições. Diante do Dinheiro, não há barreiras, não há impossíveis. Vale-se não o que se vale, mas o que se tem. Quem governa hoje o mundo? A Banca. E quem deu à Banca o governo do mundo?
A Revolução Francesa. A Democracia é, pois, o governo do Dinheiro. Quem tem dinheiro compra. Há milhares de maneiras de comprar. E como a Democracia é o regime das opiniões, há que comprar as opiniões. Quem mais dinheiro tem, melhor e mais opiniões compra.»

(ALFREDO PIMENTA)

Estadistas, precisam-se!...

«A União Nacional nunca será um partido porque tem uma aspiração mais alta: organizar a Nação!»

sexta-feira, 12 de julho de 2013

segunda-feira, 1 de julho de 2013

YOU ARE A VIRUS




Morgellon e Chemtrails


Para além de aumento de síndromes de Cancro, Alzheimer, Fibromialgia, várias doenças do Foro Respiratório, Estados Psíquicos Alterados, variadas Deficiências Imunológicas, ou Doenças Auto-Imunes, entre outros aspectos, os CHEMTRAILS estão associado ao Síndrome de Morgellons, que só nos EUA já afecta 60.000 pessoas, com uma tendência para aumentar numa média de 10.000 pessoas anualmente. 

Este sindrome está nomeadamente a expandir também na Europa. Segundo definição de alguns médicos a Morgellon trata-se de uma transmissível invasão parasitária nanotecnológica de tecidos humanos sob a forma de auto-montagem, auto-replicagem, de nanotubos, nanofios, nanomatrises com sensores e de outrosnanoconfigurações, alguns transportando ADN/RNA geneticamente alterados.Estas nanomáquinas prosperam em condições alcalinas extremas e usam a bioenergia eléctrica do corpo e outros elementos identificáveis para força motriz. Não foi encontrada cura para esta doença até ao momento e sabe-se que é bastante dolorosa a todos os níveis…acabando por afectar psíquica mente o paciente, podendo mesmo levar este ao suicídio.Entrevista com a doutora em Toxicologia Industrial “Hildegarde Staninger”, em que se estabelece uma clara relação entre a “Síndrome Morgellons” e os “Chemtrails”.

Chemtrails comentada em diferentes canais de televisão.
Pesquisas não deixam dúvidas que as fibras de Morgellons estão em alguns Chemtrails.
Afirma-se em documentários a existência dum projecto militar de controle do clima,através do qual pretendem cobrir os céus do mundo inteiro com uma nano biotecnologia computorizada.
Poderá ser a razão de Chemtrails – controlar somente o clima ?
Documentário fala sobre biotecnologia lançada na atmosfera para controle do clima:






segunda-feira, 17 de junho de 2013

HOMENAGEM


Joaquim Vieira Basílio, nasceu a 15 de Abril de 1936, na freguesia de Ceira, em Coimbra. Desde 1959 que partilha a sua paixão pelo teatro e pela poesia. Durante os anos 90 deu corpo à personagem “O Cego”, na Romaria do Senhor da Serra em Coimbra. Em 1992, na I Feira Medieval de Coimbra, criou o "Mendigo Basílius" que desde então percorre o país em recriações históricas e é reconhecido em Espanha e Itália, onde é especialmente acarinhado.
Este "mendigo leproso" tem a particularidade de doar todas as esmolas que angaria nas suas representações a instituições de solidariedade social.
Este ano contemplou a Casa dos Pobres de Coimbra e o Colégio de S. Caetano com os 400,14 euros que angariou.
Este grande homem, jovem de 77 anos, é agora justamente homenageado pela Câmara Municipal de Coimbra.

Bem haja, Joaquim.

domingo, 16 de junho de 2013

Profissão, repórter – Repórter à Solta

Profissão, repórter – Repórter à Solta

TESTEMUNHO EM PORTUGUÊS

Porque a indiferença compactua e a violência não ajuda, urge a indignação!

HOJE EM ISTAMBUL !!! 
A Policia entrou na praça Taksim com gás lacrimogéneo, canhões de água e balas de borracha numa acção de violência desproporcionada sobre os manifestantes pacíficos .... 

"São seis da manhã cá e acabo de chegar a casa. Foi uma das noites mais inacreditáveis da minha vida e tenho um favor a pedir-vos: por favor divulguem tudo o que puderem sobre a resistência na Turquia. Hoje fui expulso de um parque com uma carga policial. Hoje fui empurrado para um hotel com dezenas de feridos. Hoje fui fechado em salas com gás lacrimogéneo por todo o lado, sem conseguir abrir os olhos de tanto arder,sem conseguir respirar. Hoje levei com um canhão de água com químicos só por estar em frente a um hotel sem estar a ameaçar o quer que seja. Hoje estive nas ruas com o povo de Istambul  Hoje construí barricadas com eles, hoje atirei de volta as cápsulas de gás para cima da polícia, hoje fugi lado a lado pelas ruelas com medo da Polis. Hoje passei por Gezi durante a noite e já bulldozers a destruir tudo: o nosso parque, as nossas tendas, as nossas coisas. Hoje vi pessoas quase a asfixiarem, vi feridas abertas nos corpos. Hoje senti um tiro raspar-me as calças. Hoje fui tirado à bruta de dentro de um táxi pela polícia e revistado de cima a baixo, tudo o que estava dentro da mochila, e ofendido por ter um panfleto de Gezi como separador de um dos livros. Hoje volto a casa com uma raiva deste grupo de pessoas, deste grupo de caras, deste grupo de gravatas,destes Tayyips, e desta gente que veste o uniforme enquanto despe a consciência. Hoje chego a casa estoirado, a sentir que não durmo há dias, mas com a energia para correr todas as ruas desta cidade. Hoje chego a casa com mais força para lutar. Principalmente porque sei que não estou sozinho. Mas também sei que se a mensagem não passar aí para fora estamos perdidos. Estou num país onde um homem tem o direito de mandar espancar brutalmente milhares de cidadãs só porque ocuparam um parque. Sei que não podem vir para cá, mas por favor levem-nos para aí."

Via Pedro Feijó e com uma lágrima do canto do olho.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

INTEMPORAL
















Há que dar tempo ao Tempo para que o Tempo possa ter tempo de ser Tempo a seu tempo.

JoTa

quinta-feira, 13 de junho de 2013

SWAPhipocrisia


Estado podia ter anulado contratos swap em tribunal.
"São vários os argumentos referidos para sustentar a viabilidade de pedir a anulação dos contratos por via judicial. Um dos argumentos mais fortes é a necessidade de visto prévio do Tribunal de Contas a contratos que resultem em encargos financeiros ou patrimoniais.
Parecer jurídico entregue em Setembro de 2012 invoca ausência de visto prévio do Tribunal de Contas. Governo preferiu negociar"

ARTIGO COMPLETO:
http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/05/o-descaramento-das-swap-e-viva-o.html#ixzz2W5twHHFz

terça-feira, 11 de junho de 2013

A DOR

É bem sabido que o coração está fechado num tubo e que uma quantidade suficiente de tristeza o faz cair por esse tubo, geralmente conhecido como batoque, ou espiráculo, que termina na boca do estômago. Ao fundo do batoque, ou espiráculo, há um alçapão - feito de  cartilagem - chamado moletum. No passado, quando uma desilusão amarga atingia um humano e era demasido intensa para suportar, o moletum abria-se e o coração passava por ele, o que proporcionava aos que tinham sofrido uma dor excessiva um alívio misericordioso, acabando-lhes com a vida. Hoje, há tanta dor no mundo que praticamente ninguém conseguiria viver, de modo que a natureza, sempre protectora, fundiu o moletum no espiráculo, impedindo-o de se abrir, e o sofrimento, por mais terrivel que seja, tem simplesmente de ser suportado.
in "as 4 últimas coisas"

quarta-feira, 5 de junho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

I'M FUCKIN' IT


McDonald's hamburger looks the same after 14 years

A US man has shown off a 14-year-old McDonald's hamburger that looks the same as the day he bought it.



By James Brooks

David Whipple, from Utah, had originally planned to keep the burger for two months in order to show friends how its preservatives would maintain its appearance.
But, after accidentally leaving the product in his pocket for two years, Mr Whipple decided to keep the burger for even longer to see how long it could continue looking normal.

"It wasn't on purpose," Mr Whipple told US television show The Doctors.

"I was showing some people how enzymes work and I thought a hamburger would be a good idea. And I used it for a month and then forgot about it.

"It ended up in a paper sack in the original sack with the receipt in my coat tossed in the back of my truck and it sat there for, I don't know, two or three months."

However, Mr Whipple's experiment was then forgotten after the coat was tossed in a closet.
"My wife didn't discover it until at least a year or two after that. And we pulled it out and said 'oh my gosh, I can't believe it looks the same way."

Doctors on the CBS show noted that aside from the pickle disintegrating, the burger showed no signs of mould, fungus or even a strange odour.

Mr Whipple admitted that at one point he had considered selling the burger via online auction site eBay.

But, despite bids reaching close to $2,000 (£1,300), he and his family decided to keep the product for educational use.

He now admits he uses the burger to convince his grandchildren not to eat junk food from restaurants such as McDonalds.

"It's great for the grandkids to see. To see what happens with fast food," he said.

ILLUSION

"The illusion of freedom will continue as long as it’s profitable to continue the illusion. At the point where the illusion becomes too expensive to maintain, they will just take down the scenery, they will pull back the curtains, they will move the tables and chairs out of the way and you will see the brick wall at the back of the theater."


Frank Zappa

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O PORTUGAL DAS VERGONHAS


GMO lose Europe – victory for environmental organisations

Monsanto will halt production of genetically modified corn in all of Europe, except Spain, Portugal and Czech republic. The agribusiness multinational states not to spend any more money on trials, development, marketing, court cases or anything else to get GM corn accepted in Europe.

Only Spain and Portugal face GMO-growth
In Czech Repulic the sale of GM corn declining, the only countries where it is on the rise being Spain and Portugal. Currently GM corn field trials are going on in just three countries: Romania, Slovakia and Czech Republic. They are done by academic partners of Monsanto or for EU variety registration.