FOTO de PUBLICO.pt
O evento organizado pela CGTP parece ter sido um sucesso. Os Operadores Turísticos e EAT que se cuidem! Se a coisa pega...
Se não, vejamos o potencial CGTP Tours:
- Carteira de clientes garantida.
- Clientes com "budget" tipo "o que se quiser" -(como alugar 400 BUS, por exemplo).
- Mega-estrutura flexível e "oleada".
- Equipa numerosa, experiente e dedicada (e barata).
- Acesso ilimitado aos meios de comunicação.
- Meios próprios (quase à borla) de divulgação e marketing.
É mais que suficiente.
Assim, não espantará que o feedback dos participantes tenha sido de satisfação.
Satisfeitos também devem ter ficado os BUS Operators, a Lusoponte, a Brisa e as gasolineiras, que devem ter tido um sábado acima das expectativas.
E o governo! Esses também devem ter ficado satisfeitos e aliviados por este mega "Lisbon Bridge Sightseeing Tour" ter corrido "na paz do Senhor".
Quanto à incoerência que parece haver entre o objectivo do evento e o dinheiro que se deu a ganhar a Multinacionais, a PPP's e gasolineiras, não parece ser considerado relevante.
Também quanto à poluição (a vários níveis) produzida, também não parece importante e a atestá-lo está a presença activa e entusiasta dos Verdes no evento.
A organização, no final do evento, declarou-se satisfeita com o sucesso obtido e desde logo deixou a promessa de surpresas para breve.
Têm garantida a minha atenção e até me despertaram a curiosidade para este nicho de mercado que parece ser o TURISMO SINDICAL.
JoTa
terça-feira, 22 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
E SE TE LEVANTASSES?!...
Não posso deixar de insistir no anti-borreguismo!
Este é um espaço de imagens e palavras, que sempre que necessário se juntam num apelo constante ao despertar das mentes entorpecidas, envenenadas e manipuladas."É verdade! Cambada de borregos, Marias-vão-com-os-outros!..." - Estás tu a pensar, enquanto lês estas linhas. Sim, porque nós estamos sempre acima das "massas". Somos espertos! Não somos influenciáveis, etc, etc. Experimenta fazer uma auto-análise honesta à tua forma de pensar, á forma como formaste opinião acerca de determinado assunto, e talvez te surpreenda o resultado. Talvez comeces a descobrir que algures no processo de formação de determinada opinião, foi decisiva a informação que recolheste num jornal, na TV ou na NET e nem questionaste de onde veio essa informação e com que intenção foi levada até ti. Será que formaste a opinião pela tua cabeça ou tiveste uma grande ajuda de "alguém" que a isso te levou?!
Quantas vezes já jurámos pelo amarelo ás riscas e tempos depois descobrimos que afinal era o verde ás bolas.
"Fui bem enganado!..." - desabafas tu, então. "Mas não caio noutra!". E passado um tempo lá vais votar, novamente - "Porque estes são diferentes!" - pensas tu. Mais uma vez...
Manter "a pestana aberta", dá trabalho, traz inimigos e exige uma permanente distanciação e alguma redução ao absurdo. Fica mais fácil quando partilhamos pontos de vistas, suspeitas, boas e más notícias. Se o fizermos em consciência e com a tal "pestana" em posição, estamos a criar anti-corpos ao lodaçal que se tornou o dia-a-dia da manipulação de massas.
"Lá está este com a mania das conspirações!" - estás tu a pensar agora, com um sorrisinho confiante nos lábios. Volta a fazer aquela auto-análise honesta, e talvez percas o sorrisinho!...
"Nada em todo o mundo é mais perigoso do que ignorância sincera e estupidez consciente."
LEVANTA-TE!...
JoTa
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vlKH82RArEs
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
O RESPEITO ENVIUVOU
"Adeus, até ao meu regresso".
A frase emblemática, encerra em si, significados que ultrapassam as fronteiras dos impérios, as estratégias políticas, os heroísmos ou o "simples" patriotismo.
Esta frase marcou a maioria das famílias portuguesas. A maioria dessas famílias foi marcada com cruzes! Cruzes, lápides e mensagens de louvor, ou nem isso. Algumas receberam apenas morte. E abandono. E miséria. Algumas viúvas, nem o corpo do seu homem receberam!
A maioria dessas viúvas recebeu uma pensão.
A maioria dessas pensões fazia (e faz) juz à forma como o regime trata os seus heróis: com falta de respeito. Por isso, essas pensões terão o dignificante nome de "Pensão de Sobrevivência".
Pois as viúvas que até aqui sobreviveram, estão agora em vias de não mais o conseguir fazer.
Porque o regime perdeu toda a dignidade, porque o regime perdeu a vergonha, os políticos decidem, inacreditavelmente, cortar nas pensões de viuvez embora mantenham subvenções vitalícias para ex-presidentes, de 80% do salário do presidente em funções, somado o uso de automóvel do Estado, com motorista e combustível passaporte diplomático e ajudas de custo equivalentes às do primeiro-ministro.
O regime já tinha perdido o respeito dos cidadãos.
Está na altura dos cidadãos se fazerem respeitar!
JoTa
sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
O respeito é bom e conserva os dentes na boca!
Irra!
Acabei de ter uma desconversa com um daqueles tristes energúmenos que acompanham os candidatos a poleiros autárquicos e vão distribuindo panfletos e bugigangas aos pobres transeuntes. O dito energúmeno entretinha-se a atafulhar as caixas de correio com lixo propagandistico. Como lhe chamei a atenção para o facto de algumas caixas, a minha incluida, apresentarem o distico "Publicidade não endereçada, aqui não. Obrigado", adoptou pose de chico esperto e declarou solenemente:
"- A campanha eleitoral está acima dessas coisas! Isto é institucional!"
Expliquei-lhe então em que buraco é que ele podia enfiar os panfletos e de que forma é que podia conservar todos os dentes na boca e... a coisa azedou. A arruada (acho que é isso que lhe chamam) só não arruaçou porque um vizinho PSP (que também tem autocolante na caixa) chegou entretanto e reforçou-lhes o meu ponto de vista. Foram arruar para outro lado e nós lá tivemos, mais uma vez, que deitar no lixo resmas de papelada que deve equivaler a umas duas árvores. Bolas! Não há paciência!!!
Acabei de ter uma desconversa com um daqueles tristes energúmenos que acompanham os candidatos a poleiros autárquicos e vão distribuindo panfletos e bugigangas aos pobres transeuntes. O dito energúmeno entretinha-se a atafulhar as caixas de correio com lixo propagandistico. Como lhe chamei a atenção para o facto de algumas caixas, a minha incluida, apresentarem o distico "Publicidade não endereçada, aqui não. Obrigado", adoptou pose de chico esperto e declarou solenemente:
"- A campanha eleitoral está acima dessas coisas! Isto é institucional!"
Expliquei-lhe então em que buraco é que ele podia enfiar os panfletos e de que forma é que podia conservar todos os dentes na boca e... a coisa azedou. A arruada (acho que é isso que lhe chamam) só não arruaçou porque um vizinho PSP (que também tem autocolante na caixa) chegou entretanto e reforçou-lhes o meu ponto de vista. Foram arruar para outro lado e nós lá tivemos, mais uma vez, que deitar no lixo resmas de papelada que deve equivaler a umas duas árvores. Bolas! Não há paciência!!!
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
RENdimentos ilícitos e perigosos
Não. Não vou falar da gestão da REN, dos milhões, ou das SWAP. Podia... mas desta vez o assunto tem a ver com a REN e com roubos, mas aqui é a REN a vítima (leia-se nós) e o perigo é para nós (outra vez...) clientes, utilizadores da rede e por vezes vizinhos destas torres metálicas que sustentam as linhas de alta tensão. E o problema é mesmo esse: o metal de que são feitas.
O novo filão descoberto pelos larápios de metal são estas torres da Rede Eléctrica Nacional! Depois das guardas metalicas dos terraços e miradouros, das placas de sinalização das autoestradas, dos rails de protecção, das tampas de sarjeta e esgoto, etc... agora andam a descascar as torres das linhas de alta tensão.
Tenho amigos no Ribatejo a quem roubaram, já por várias vezes, as cablagens dos pivots de regadio!
Tenho amigos no Alentejo a quem já roubaram, por várias vezes, os Grupos Geradores de Energia Eléctrica que alimentam as propriedades.
Já fiquei "agarrado" a meio de um trabalho numa herdade, porque a energia eléctrica foi-se de repente
pois alguém tinha acabado de roubar o PT instalado no poste da estrada.
Por isso todos os meus referidos amigos agora andam armados e fazem vigilância nocturna nos campos. E se apanham um destes espécimes, disparam primeiro e perguntam depois. E têm razão!...
Quando o Estado se demite das suas obrigações, não dota as forças de segurança dos meios necessários para actuarem eficazmente e não lhes dá formação adequada para não serem
os incompetentes que alguns são, não corrige as leis e põe os juízes no seu devido lugar, está aberto o precedente para o cidadão resolver os assuntos à sua maneira.
Portugal poderá não ser far de nada e é com certeza a west de alguns sítios, mas que isto está cada vez mais uma cowboyada, isso está!...
JoTa
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Democracia em falência
Todos os que me conhecem e alguns dos que me lêem, sabem o eu acho do actual regime partidocrático e seus representantes. Sabem o que penso, quanto a alimentar a podridão continuando a legitimar o sistema através do voto nos partidos e/ou seus representantes.
Como não temos palas nos olhos nem somos sensíveis a campanhas de marketing ou rasgos eleitoralistas, não temos medo de ouvir e por vezes, concordar com qualquer dos lados. Por isso divulgo aqui o seguinte texto:
Como não temos palas nos olhos nem somos sensíveis a campanhas de marketing ou rasgos eleitoralistas, não temos medo de ouvir e por vezes, concordar com qualquer dos lados. Por isso divulgo aqui o seguinte texto:
NOTA: Em conformidade com os princípios do autor deste blog, o texto que se segue é uma transcrição "desacordizada" e devidamente traduzida para português. O original pode ser lido em:
in OEIRAS ATUAL - Boletim Municipal
"A falência da nossa Democracia
Em 1863, na sequência de uma das mais importantes batalhas da guerra civil norte-americana, Abraham Lincoln explicou em poucas palavras o que é a Democracia: "Governo do Povo, pelo Povo, para o Povo".
Os dias porque passamos no nosso País fazem-nos pensar se vivemos efectivamente em Democracia.
Os representantes do Povo no Parlamento não são escolhidos pelo Povo,
mas antes – na maior parte dos casos – representantes de directórios partidários que escolhem amigos ou parceiros de facção, muitas vezes em total desrespeito pelas idiossincrasias locais.
A separação de Poderes, pilar central do Estado de Direito democrático é hoje uma miragem no nosso País: o poder executivo confunde-se com o poder legislativo, tantos são os diplomas com origem no Governo e tantas são as autorizações legislativas do Parlamento no órgão executivo; o poder judicial confunde investigação com perseguição, soltando informação para o mediatismo e esquecendo o dever de reserva que permite a imparcialidade – a forma como muitos magistrados surgem na praça pública a comentar processos ou decisões judiciais (no que, imagine-se, são acompanhados por membros do poder executivo) é, aliás, uma novidade impensável numa democracia saudável.
O excesso de poder da alta finança na sociedade (e, imagine-se, no próprio Governo), esquecendo em poucos anos que foi a alta finança que nos arrastou para o buraco fundo em que vivemos, é a causa e a consequência do abjecto hiato entre ricos e pobres em que o nosso País vive. Imagine-
-se o que seria se um Presidente de Câmara nomeasse para Presidente de
uma qualquer Empresa Municipal um ex-funcionário bancário que, anos antes, tivesse tentado vender empréstimos especulativos a municípios que camuflassem a sua dívida.
Mesmo o Poder Local, vitória maior da democracia de Abril, não está mais a salvo da irresponsabilidade das últimas décadas. No passado, uma candidatura a uma Câmara Municipal saía do coração de uma comunidade, nascia das suas forças vivas. Hoje, sem qualquer tipo de vergonha na cara, os partidos do regime não hesitam em apresentar candidatos que nada têm a ver com uma comunidade, como se uma candidatura política não fosse mais do que um sabonete ou um boneco, disposto a ser vendido no próximo anúncio de televisão.
Sabemos que temos um País à beira da falência financeira mas, esta realidade, bem como a realidade que acima expusemos, é consequência da
real falência da partidocracia portuguesa. A evolução dos partidos políticos portugueses nas últimas décadas, entregues sobretudo ao carreirismo e aos directórios nacionais, que sobre tudo e sobre todos se impõem,
conduziu a República à situação de pré-falência e ao miserabilismo de
mão estendida, levando também a nossa democracia à falência moral e
de valores.
Os dramas que os portugueses hoje atravessam são da responsabilidade
dos partidos irresponsáveis que nos têm governado. O enorme hiato entre eleitos e eleitores é disso consequência. Naturalmente, o Povo está,
como nunca, distante e receoso dos seus dirigentes.
Na realidade, tem-se salvado o Poder Local. Foi nos municípios que mais se aprofundou a democracia. O Poder Local é o nível de decisão de maior proximidade e da defesa dos interesses do Povo. Era obrigação do Poder Central tratar da habitação social, foram os município que resolveram o problema de falta de casa; é obrigação do Poder Central construir esquadras, escolas ou centros de saúde, é o Poder Local quem os ergue. Apesar de tudo isto, de ser o Poder Local quem constrói casa, escolas, esquadras, quartéis de bombeiros, centros de saúde, bibliotecas, piscinas ou pavilhões desportivos, é ao Poder Local que são apontados os erros.
Talvez tal aconteça porque o Poder Local tem sabido defender-se dos grandes interesses, e se tenha concentrado no mais importante: nos interesses, qualidade de vida e felicidade das populações. Assim tem acontecido também porque o Poder Local tem reflectido as tendências da comunidade pois, salvo raras excepções, as candidaturas nascem das suas forças vivas. O brio do autogoverno de uma comunidade tem excluído, quase naturalmente, os candidatos de fora, os chamados para-quedistas políticos.
Veja-se o caso do nosso Município: desde o século XIX que em Oeiras não há um presidente de Câmara que não viva no concelho, sinal de que esta é uma comunidade orgulhosa e pujante; sabedora que o autogoverno é uma importantíssima conquista que importa preservar.
Ao invés da demonização a que temos assistido nos últimos anos, o Poder Local deveria servir de exemplo à refundação do nosso regime: na proximidade, transparência e defesa dos interesses da comunidade.
Creio, aliás, que só assim será possível salvar este regime democrático.
O salto qualitativo que é necessário que a nossa democracia dê só pode ser nesse sentido: maior transparência, maior rigor, maior proximidade, maior defesa dos interesses do Povo; no fundo, tal não será mais do que realizar o "Governo do Povo, pelo Povo e para o Povo" que Lincoln dizia que não poder desaparecer da face da terra.
Esta é a obra maior do Município de Oeiras nas últimas décadas. Aqui venceu o Povo. Em Oeiras venceram os pobres que receberam dignidade, os ricos que viram valorizado o seu património e a classe média, que ganhou emprego e segurança. Em Oeiras ganhámos todos; em Oeiras as oportunidades foram e são de todos; na nossa terra não há excluídos!
Este é um legado de trinta anos de continuidade estratégica; este é o nosso modelo; este é o caminho de Oeiras!
EDITORIAL
Junho de 2013
PAULO VISTAS } Presidente da Câmara"
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