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sábado, 5 de setembro de 2015


MENTIRA OU CONSEQUÊNCIA?


- Duas máximas:

   1) - Uma imagem vale por mil palavras.

   2) - Nem sempre o que parece, é!

- Factos cronológicos:

   1) - Os terroristas iniciam o seu plano, fazendo o seu melhor: lançando o pânico.
   2) - Publicam um mapa das suas intenções expancionistas (Portugal até 2020).
   3) - Aparecem "por geração expontânea" a fazer ataques "cirúrgicos" em locais chave que levem a justificar fugas em massa.
   4) - O número de refugiados, a querer entrar na Europa multiplica-se por dez, em seis meses.
   5) - Instala-se uma campanha nos mídia por forma a pressionar as autoridades e apelar aos corações.

Este é o cenário.

Alguém vê aqui as ligações, ou é coisa para os malucos das conspirações?

Estão milhares de famílias a sofrer e crianças a morrer? É um facto.
Têm culpa? Não.
Desconfiam que são parte de um plano? Muito poucos.

"Nós", recusamo-nos a acreditar em tal monstruosidade!
"Nós", os ocidentais. Os "civilizados"...
Se "nós" fizer-mos uma breve investigação do que os ditos terroristas já foram capazes de fazer desde que se autoproclamaram criadores de um novo califado, não será difícil acreditar que não hesitariam em sacrificar um milhão de desgraçados se isso lhes permitisse infiltrar, nem que fosse umas centenas de operacionais em território "infiel".

"Nós" estamos a ser manipulados? Sim!
Os nossos mídia estão a ser "filtrados"? Não é de agora...

E... quem é que poderia estar por detrás de tal monstruosidade?
Algum bom, e portanto raro, jornalismo de investigação tocou em algumas feridas e por isso as publicações foram devidamente "abafadas", desvalorizadas e desacreditadas. Os seus autores têm sido vítimas de "coisas" desagradáveis.
Também!... põem-se a incentivar as pessoas a perceber de onde vieram os criadores de tal monstro e como obtiveram os meios para tal!...

E não convém pôr as pessoas a pensar sem ser através de um ecrã...
A propósito, deve estar na hora da telenovela. E logo a seguir não dá aquele jogo?...
Bolas! 
Quase que me esquecia...





terça-feira, 14 de julho de 2015

Inertes Lusitânos




















FOTO HERNANI PEREIRA / GLOBAL IMAGENS


Repórter TVi de 13 de Julho - "Negócios sujos".


O repórter pôs tudo "preto no branco".
Até as declarações contraditórias de aldrabões envolvidos.
Disse os nomes e mostrou documentos.

Já não é a primeira vez e felizmente não será a última. Os tugas vêm, (os que não estão a ver a novela), indignam-se, escrevem umas baboseiras no FB (conforme contributo junto) e pronto... no dia seguinte vemos os envolvidos nisto, na sua vidinha, como se nada fosse.

Hoje até vi o prof. Cavaco no norte, com armadores e pescadores, "empenhado" em recuperar o sector das pescas que ele "matou" há mais de uma década!...

Os desenvolvimentos mais prováveis, até porque frequentes, é sobrar perseguições para os repórtes que investigam, que não raro são processados e suspensos como aconteceu com a Ana Leal, só para referir um caso recente.

Nós, portugueses, vamos dando uso à nossa velha expressão: "Se me pisam os calos, então é que vão ver...". Que calo é que reagirá a que pisadela é a pergunta que fica...




JoTa





segunda-feira, 15 de junho de 2015

Sussurros



"(...) Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.

A Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável: 

Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador (...)

Não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não me podes  ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos do teu filhinho… Não me encontrarás em nenhum livro!..."


Deus

terça-feira, 2 de junho de 2015

segunda-feira, 16 de março de 2015

COISAS QUE NÃO PRECISAMOS


- Não precisamos de jornalismo racista.


Sigo o Semanário SOL​ on-line desde que me apercebi que foi um dos poucos jornais a remar contra a maré "acordista" imposta pelo AO90 e por essa razão tenho ajudado a projectar a publicação na web.
 Resistir á destruição da nossa língua é, obviamente fundamental. Mas, por si só, não chega para fazer um bom jornal. Já por algumas vezes chamei a atenção no site da publicação para as cada vez mais frequentes "gralhas" nos textos e uma ou outra "não notícia" esporádica.
 Este post não assinado no Facebook da publicação é o tipo de "notícia" desnecessária e com um texto desnecessáriamente "artilhado" para criar polémicas desnecessárias. 
 Dos 1440 vídeos (alguns brilhantes!) que compõem o trabalho do Público "1440 minutos de um dia normal"(http://www.publico.pt/portugal/noticia/1440-minutos-de-um-dia-normal-1689144), o jornalista do SOL conseguiu destacar este, e só este.
 Como se pode ler no texto original do Público, aliás reproduzido no post:
 "(...)Neste minuto, dois seguranças privados espancam um homem bêbado na rua enquanto outros três controlam a situação".

O jornalista do SOL achou por bem clarificar:
"(...) o Público filmou dois seguranças privados a agredirem com grande violência um jovem negro na "rua cor-de-rosa (...)".

Parabéns pela "clarificação"!

Eu já tinha visto o vídeo ao espreitar o artigo do Público e além de não me chamar a atenção (é um minuto como tantos outros nas noites de qualquer cidade), na altura não reparei na côr dos envolvidos. Reparei apenas num indivíduo aparentemente embriagado (muito) e conflituoso (muito) e um segurança bruto (muito), como infelizmente acontece (muito) cada vez mais em locais do género.
É uma não notícia, ponto!
Enquadra-se num dos 1440 minutos de um dia normal, mas não é notícia! Especialmente se a "notícia" é tendenciosa e inflamatória.

Senhores jornalistas, o mundo já é suficientemente feio sem que seja preciso os mídia borrarem mais as cores.

Jorge Beirão 

sexta-feira, 6 de março de 2015

"Estado Islâmico" destrói com bulldozer cidade histórica do Iraque

NIMROUD



Nimroud, uma cidade fundada no século XIII antes de Cristo, está localizada junto ao rio Tigre, a cerca de 30 quilómetros de Mossul, a grande cidade do norte do Iraque, controlada pelo Estado Islâmico desde Junho.





Os 'jihadistas' "tomaram de assalto a cidade histórica de Nimroud e começaram a destrui-la, com bulldozers", disse o Ministério do Turismo e Antiguidades na sua página oficial do Facebook.
Um responsável do ministério confirmou, sob anonimato, que até ao momento, não é possível "medir a amplitude dos danos".

Definitivamente, alguém arranjou uma forma de apagar o rasto das nossas origens pondo a culpa em fundamentalismos de vária ordem. E parece fazer parte de uma estratégia alargada que há muito tempo vem sendo "operacionalizada".

Não querendo recuar muito no tempo, podemos frizar apenas mais alguns episódios "bem sucedidos":

- Barragem do Assuão



Considerada uma das maravilhas do mundo, esta barragem deu origem ao lago Nasser que, com cerca de 600 Km de extenção afogou todos os vestígios do passado existententes nesta área da antiga Núbia, à "excepção" dos templos de Abu Simbel, do tempo de Ramsés II (sec XIII a.C.) que foram "transferidos", na década de 1960, para fora do alcance das águas da albufeira. Podemos apenas imaginar o que este sem dúvida grandioso feito da engenharia terá feito ao local original e o que poderá ter sido "sonegado" no processo. Tendo em atenção que o próprio complexo Abu Simbel ficou enterrado e esquecido durante séculos, até Burckhardt ter tropeçado no friso do topo do palácio de Ramsés, em 1813, ter descoberto a entrada em 1817 e ter de lá retirado tudo o que considerou ter valor, quantos outros testemunhos do passado nunca descobertos estarão agora no fundo do lago Nasser?

- Budas gigantes de Bamyan



Montanhas de Bamiyan, um vilarejo bucólico localizado na antiga Rota da Seda, que ligava a China e a Índia.

Março de 2001, por ordem do governo fundamentalista taliban, foram destruídas as gigantescas estátuas dos Budas de Bamiyan - a maior das quais tinha 53 metros de altura e era o buda mais alto do mundo - que haviam sido escavadas em nichos na rocha, por volta do século V. Actualmente as figuras dos dois Budas gigantes estão quase completamente destruídas, os seus contornos e algumas feições mal são ainda reconhecíveis entre os restos.


- Túmulo de Jonas




A mesquita em honra ao profeta Yunus (Jonas) em Mossul, destruída em Julho por terroristas do Estado Islâmico. / REUTERS



- Aniquilar a cultura yazidi


Não são apenas pedras. “A destruição do património cultural e arqueológico acaba com a diversidade que caracteriza o tecido social iraquiano”, declararou Mary Shaer, directora de projectos da Unesco para o Iraque. Os terroristas do Estado Islâmico (EI) sabem disso. Entre seus primeiros objectivos estiveram as mesquitas xiitas de Mossul e Tel Afar; depois veio a retirada de uma estátua da Virgem de uma igreja de Mossul e a destruição do templo Yazidi das Três Irmãs em Bashiqa e do templo Mazar Yad Gar, da religião kaka’i, em Hamdaniya.



Impõe-se perguntar quem será esta gente/pessoa/entidade tão esforçadamente empenhada em esconder as origens desta civilização? Aliás, não sendo tacanhos, temos que reconhecer que se trata de apagar os traços de várias civilizações. Mais, trata-se de apagar vestígios da origem do Homo Sapiens, como pomposamente nos auto-denominámos e cada vez mais reduzir-nos à condição de Homo Ignorantis onde parece termos natural tendência em vingar e prosperar... ou talvez definar.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

DESGOVERNOS


Nos últimos dias assiste-se, nas declarações dos políticos, à ressurreição da clivagem esquerda-direita. Desde que se tornou evidente que o Syriza ia ficar na mó de cima que as máquinas do marketing partidário começaram a cuspir estratégias.
Primeiro aponta-se o Syriza como "radical de esquerda". Assim que foi eleito, fez acordos com quem? Com a suposta "extrema direita". Perante este facto o marketing partidário voltou a pôr os "brains" a fumegar, para ajustar estratégias. Todos os dias assistimos a uma colagem descarada de uma suposta esquerda que espera tirar dividendos do trabalho dos gregos e o distanciamento cauteloso de uma suposta direita que rosnando ao novo poder grego para não indispor as troikas que lhe seguram a trela, não chega nem a ladrar, não vá isto dar para o torto...

Estes números de circo, seriam até divertidos de ver se não tivessem consequências. Se cada cidadão tivesse consciência de que o conceito "direita/esquerda", já era! Os políticos recorrem a ele sempre que querem tirar dividendos à pála do enraizamento que esta clivagem deixou na cabeça das pessoas.
Há muito que os ideais foram na descarga do autoclismo. Hoje impera o marketing político, a arte de vender tangas em troca de votos...