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domingo, 1 de setembro de 2013

INCENDIÁRIOS



O jovem suspeito de ter ateado um incêndio florestal "de grandes dimensões" na serra do Caramulo e no qual morreram três bombeiros, Fernando Marinho, de 20 anos, ficou sábado em prisão preventiva. O jovem confessou ter agido com um amigo, Patrick Luís, de 28 anos, que mora no Luxemburgo, segundo conta o Correio da Manhã.


Foto: Lusa

A notícia é avançada pelo Correio da Manhã, na sua edição de hoje

com o título "Incendiaram o Caramulo de mota".

A medida de coação foi aplicada a Fernando depois de ter sido ouvido durante várias horas em primeiro interrogatório que decorreu no Tribunal de Viseu.

Fernando foi detido sexta-feira pela Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro e da Directoria do Centro, com a colaboração do Núcleo de Protecção Ambiental da GNR de Viseu de Santa Comba Dão.

Fonte da PJ explicou que o jovem agiu "em colaboração com um outro indivíduo, este emigrante e actualmente no estrangeiro", ateando "vários focos de incêndio na Serra do Caramulo, nos concelhos de Vouzela e Tondela, no dia 20 de Agosto, que se transformaram num fogo de grandes dimensões e em cujo combate perderam a vida dois bombeiros".

Segundo o Correio da Manhã, o amigo chama-se Patrick Luís, tem 28 anos e reside no Luxemburgo, para onde entretanto já terá regressado.

As autoridades portuguesas já pediram um mandato de detenção europeu para o Patrick.

Na página Facebook de Fernando podem ver-se imensas fotos do incêndio no Caramulo e este deixou mesmo uma mensagem para a Ana Rita Pereira, bombeira de Alcabideche que morreu no incêndio. “Obrigada por tudo que fizeste por [sic] o distrito de Viseu. Descansa em paz!”.

Fernando diz que Patrick o ajudou a atear incêndio para se vingar de multa que recebeu da GNR

Na página Facebook, Fernando tem uma série de fotos diante de um carro de matrícula luxemburguesa.

Fernando terá dito à Polícia que o amigo que mora no Luxemburgo terá agido por vingança, depois de lhe ter sido aplicada uma multa pela GNR.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ARMAS QUÍMICAS

LEMBRAM-SE?




"GUERRA NO IRAQUE


CIA e MI6 sabiam que não havia armas de destruição maciça


por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca18 março 2013

As secretas dos EUA e do Reino Unido ignoraram informações de dois elementos do regime de Saddam Hussein sobre a inexistência de um programa ativo de armas de destruição maciça (ADM), segundo uma investigação da BBC.


A agência central de informações norte-americana CIA e os serviços de informações britânicos MI6 tiveram essas informações meses antes da invasão de março de 2003, mas ignoraram-nas e não as revelaram em inquéritos posteriores, segundo a investigação, a emitir hoje à noite numa edição especial do programa Panorama.

O jornal britânico The Guardian, que viu a reportagem, escreve hoje que ela mostra como o então ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, Naji Sabri, disse ao então chefe da CIA em Paris, Bill Murray, através de um intermediário, que o programa de ADM do Iraque era "virtualmente nada".

Numa declaração escrita, Naji Sabri afirmou que a história contada pela televisão britânica é "completamente inventada".

Segundo o programa, meses antes da guerra, um responsável do MI6 encontrou-se com o chefe dos serviços secretos do Iraque, Tahir Habbush al-Tikriti, que também assegurou que Saddam não tinha um programa ativo de ADM.

O encontro foi na capital da Jordânia, Amã, "dias antes de o Governo britânico publicar o agora grandemente desacreditado 'dossier' sobre as armas iraquianas em setembro de 2002", escreve o jornal."

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Trapalhadas e aldrabices incendiárias


"Como as pessoas em Portugal têm a memória curta por esquecimento ou conveniência, vamos tentar elucidar, sucintamente, todo este imbróglio. Porque de um imbróglio se trata, apesar da aparente candura das palavras ministeriais."



Por João José Brandão Ferreira

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Reflexos



"Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um acto revolucionário."
George Orwell




O Governo norte-americano pediu nesta segunda-feira “pelo menos 60 anos de prisão” para Bradley Manning, o soldado que passou informação à Wikileaks.

O procurador militar Joe Morrow pediu à juíza Denise Lind que “envie uma mensagem a todos os soldados que pensem roubar informação classificada”: “Devemos assegurar que não voltaremos a assistir a um circo destes.”

Manning, de 25 anos, admitiu ter passado cerca de 700 mil documentos confidenciais à Wikileaks.

Na semana passada, Manning pediu desculpa pelos danos causados aos EUA. “Lamento as consequências não intencionais das minhas acções. Quando as tomei, acreditei que estava a ajudar pessoas, não a prejudicá-las”.

O advogado de Manning contrapôs que o Governo “quer que ele apodreça na prisão”, lamentando que não haja preocupação com a “reinserção” de um jovem “humanista”, "muito inteligente", “certamente ingénuo, mas bem-intencionado”.

Após dois meses e meio do processo em tribunal, a juíza vai retirar-se na terça-feira para deliberar.


sábado, 17 de agosto de 2013

O massacre do miúdo rico

Judite de Sousa exemplificou no Jornal das 8 de 16 de Agosto, na TVI, como devia ter entrevistado a maior parte dos figurões da política e/ou da finança deste país nos últimos tempos.
 Pena que o entrevistado, ou antes, massacrado, fosse apenas um jovem aturdido que mal conseguiu balbuciar algumas palavras em sua defesa, defendendo-se de absurdos como o valor do relógio que usa ou dos diamantes do crucifixo que tem ao pescoço. Mesmo assim, acho que percebi que faz mais por este país (que nem é o dele) este miúdo rico que organiza festas milionárias que fazem mexer a economia e que patrocina a realização de sonhos de crianças, do que a implacável entrevistadora, que não sendo pobrezinha, não se lhe conhece nenhum activismo social.

Assim se borra a pintura e se mancha uma carreira:

www.youtube.com/watch?v=cv6WdNMaZv4

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ALERTA QUÊ?!...

Chega a ser hilariante de ridícula a polémica levantada acerca dos alertas de terrorismo feitos pela agências de segurança, para os próximos tempos. Uns acham um exagero, outros, que é apenas para justificar os "PRISMAS" da polémica...
Acreditem que se a Agência Nacional de Segurança decidir fazer com que o rebanho se convença que os seus métodos são perfeitamente justificáveis perante as ameaças, podemos acreditar que as ameaças se vão concretizar, nem que sejam os próprios agentes a pôr as bombas (já vão estando habituados...).

JoTa

Chef activista contra junk food



O Chef Jamie Oliver acaba de ganhar uma batalha contra a maior cadeia de junk food do mundo. Depois que Oliver mostrou como fazer hambúrgueres, o McDonald, anunciou que a franquia vai alterar a receita.

De acordo com Oliver, as peças de carne gordas são "lavadas" com hidróxido de amônia e, em seguida, utilizada na fabricação do "bolo" de carne para encher o hambúrguer". Antes deste processo, de acordo com o apresentador, a carne era imprópria para o consumo humano.

Oliver, Chef ativista radical, que tem assumido uma guerra contra a indústria de alimentos, E diz: "Estamos falando de carne que tinha sido vendida como alimento para cães e após este processo serve para os seres humanos. Além da qualidade da carne, o hidróxido de amônia é prejudicial para a saúde. Oliver chama de: "O Processo de Merda Rosa".

Por que o homem no seu perfeito juízo iria colocar um pedaço de carne embebido em hidróxido de amônia na boca de uma criança?

Em outra de suas iniciativas, Oliver demonstrou como são feitos os nuggets de frango: Depois de selecionar os "melhores pedaços", o resto: a gordura, pele, cartilagem, órgãos, ossos, cabeça, pernas, são submetidos a separação mecânica e liquefeitos, é o eufemismo usado por engenheiros de alimentos, e, em seguida, que a pasta de sangue-de-rosa é desodorada, descolorida, reodorizada e repintada, capeadas de marshmallow, farináceos e frito, este é geralmente reaquecido em óleos parcialmente hidrogenados, ou seja tóxico.

Nos EUA, Burger King e Taco Bell já abandonaram o uso de amônia em seus produtos. A indústria alimentar utiliza hidróxido de amônia como um agente anti-microbiano, o que permitiu McDonald usar nos seus hambúrgueres de carne de entrada, impróprios para consumo humano.

Mais irritante ainda é a situação em que essas substâncias à base de hidróxido de amônia são considerados "componentes legítimos procedimentos de produção" na indústria de alimentos, com as bênçãos das autoridades de saúde em todo o mundo. Portanto, o consumidor não pode nunca ter descoberto os produtos químicos que põem em nossa comida.

Fonte: El Cocinero Loko
Via: Filosofia imortal, Revellati online