O Dinheiro só por si não forçava os Paços dos Reis, nem as Secretarias do Estado. Foi a Revolução Francesa — amálgama de todos os vícios, de todas as ambições corruptas, de todos os pecados, de todas as misérias: — foi a Revolução Francesa que desvalorizou a Nobreza, a Inteligência, a Coragem, o Serviço e o Sacrifício, para valorizar exclusivamente o Dinheiro. No antigo regime, havia um regulador de valores — o Rei.»
«... A Revolução Francesa fez do Dinheiro a escada segura para todas as ambições. Diante do Dinheiro, não há barreiras, não há impossíveis. Vale-se não o que se vale, mas o que se tem. Quem governa hoje o mundo? A Banca. E quem deu à Banca o governo do mundo?
A Revolução Francesa. A Democracia é, pois, o governo do Dinheiro. Quem tem dinheiro compra. Há milhares de maneiras de comprar. E como a Democracia é o regime das opiniões, há que comprar as opiniões. Quem mais dinheiro tem, melhor e mais opiniões compra.»
(ALFREDO PIMENTA)