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quarta-feira, 19 de abril de 2017


VACINAS

De uma coisa eu tenho a certeza, infelizmente:
- Jamais vai existir uma vacina anti-borreguismo.
E é pena! Porque acabava com a pior epidemia da humanidade e mudava o nosso mundo para sempre.
Nunca existiriam "bruxas de Salem", "11 de Setembro", "armas de destruição maciça", "ataques NBQ" e outras justificações da treta para subjugar culturas/países que não nos querem DAR os seus recursos naturais, não nos deixam construir McDonalds, fábricas texteis com mão d'obra escrava, ou simplesmente não querem adoptar o nosso maravilhoso sistema político-social.
 "- Ah e tal, vamos invadir o Quaquistão porque os quaquistaneses são maus, têm armas químicas e comem criancinhas ao jantar."
 Depois de uma semana a levar com a campanha "Quaquistaneses maus" nos mídia, os não vacinados passam a nutrir um ódio de morte aos perigosos terroristas e estão prontos a pegar em armas para os irradicar do planeta.
 Depois de uma comissão no Quaquistão a derreter munições em tipos de tanga armados de arco e flecha, os paladinos da civilização começam a questionar onde estão os arsenais de armas químicas. E se os selvagens comem criancinhas ao jantar, como é que ainda têm tantas?...
No final da comissão, com alguma sorte, voltam para casa traumatizados com o que viram e fizeram em prol de uma causa que já se lhes varreu. Muitos deles acabam por se autodestruir.
 Mas entretanto, o Quaquistão, agora sem quaquistaneses (livres, pelo menos), abraça o progresso. Inúmeras multinacionais reconstroem o país desde os edifícios à estrutura económica, com muitos poços de petróleo, gaseodutos, bancos, farmaceuticas e centros comerciais. O Quaquistão está finalmente no mapa da globalização económica. Os mídia condecoram heróis, enautecem a paz e o progresso...
Enfim!... há programas de vacinação merecedores da confiança do cidadão e que apenas visam o bem estar geral...
Será?!...


segunda-feira, 20 de março de 2017

Os últimos Ents do Monte da Lua

                             Parque da Pena, Sintra


Juntamente com Fangorn e Finglas, Fladrif foi um dos primeiros Ents a aparecerem na Terra-média. O seu nome significa, em Sindarin, Casca-de-Pele, e ele vivia nas encostas das montanhas a oeste de Isengard. Os orcs atacaram o seu vale, matando muitas árvores e Ents, e ele próprio foi ferido. Foi então que subiu para lugares altos, para viver junto das bétulas, suas preferidas, e não mais desceu de lá.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017



Só uma língua rica e madura (mesmo a lamber as feridas do AO90) consegue transmitir sons e sensações como se ao ler, tivéssemos acesso ao "soundtrack" da cena:


               CAPUCHINHO VERMELHO vr. DREAD

Bello Regno by L'Oreal

"Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena!

Então a pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver?
E então disse-lhe:

- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!

Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod…
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:

- Yoo, tá td? Dd tc?

- Tásse… do gueto ali! E tu… tásse? - Disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!… Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata…- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!

E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha “quem é e o camano” e ele “ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na…”. A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda… Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos…O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL… o gajo tava bué marado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?

A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.

- Basa aí cá pa dentro!
- Grita o dog com a voz abichanada.- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno… mas na boa…
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí…- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah… E os abanos, bué da bigs, é pa ke?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano… e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA TE CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!

E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha."
JoCortez

Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!...