Páginas

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

GLOBALIZAÇÃO ou CONTAMINAÇÃO

DO MS-DOS ao ZIKA



Henry Kissinger deu a receita: 'se controlarmos o petróleo, controlamos as nações; se controlarmos os alimentos, controlamos a população'.

A primeira parte da receita já todos sabemos como foi "confeccionada", e sentimos diáriamente os seus efeitos. Podemos seguir uma linha, para não nos dispersarmos:

O império global petrolífero e bancário dos Rockefeller foi objecto de várias críticas na internet. Porém, a inserção dos tentáculos dos Rockefeller em cada faceta da banca, o petróleo (através do controle da Standard Oil), o Exército, a educação e a política externa, foi exposta numa monografia preparada pela União Soviética em 1959. Uma tradução para inglês do artigo soviético, preparada pela Divisão de Documentos Estrangeiros da Agência Central de Inteligência e datada em 16 de dezembro de 1959, foi resgatada dos arquivos da CIA. O documento titula-   -se: “About Those Who Are Against Peace” (Sobre aqueles que estão contra a paz). O documento foi desvalorizado pela sua origem, mas o tempo provou a sua veracidade quase total.

A segunda parte da receita e o "Chef" Bill Gates (para não nos dispersarmos):




Bill Gates investiu milhões de dólares num banco de sementes no Mar Barents perto do Oceano Ártico, a cerca de 1100 quilômetros do Pólo Norte. Svalbard é um árido pedaço de rocha reclamado pela Noruega e cedido em 1925 por um tratado internacional.
É nesta ilha esquecida por Deus, que Bill Gates investiu dezenas dos seus milhões de dólares em conjunto com a Fundação Rockefeller, a Monsanto Corporation, a Fundação Syngenta e o governo da Noruega, entre outros, naquilo a que chamam ‘banco de sementes do fim do mundo’. Oficialmente o projecto chama-se a Caverna Global de Sementes Svalbard (Svalbard Global Seed Vault) na ilha norueguesa de Spitsbergen, no arquipélago de Svalbard.
Construído no interior de uma montanha na ilha de Spitsbergen perto da aldeia de Longyearbven. O banco também conhecido como “Arca de Noé botânica” é mantida pelo governo norueguês e pela Global Crop Diversity Trust (Fundo de Diversidade Global de Plantas Cultiváveis) desde 2008, na confiança que, mesmo no caso da pior catástrofe, ali estaria a base para um recomeço da humanidade, assim como um importante elemento para a segurança alimentar. Tem portas duplas à prova de explosão, inundação etc. Com sensores de movimento, duas câmaras pressurizadas e imensas paredes de concreto reforçado e aço com um metro de espessura. Conterá mais de três milhões de variedades diferentes de sementes de todo o mundo, ‘para que se possa conservar a variedade das espécies para o futuro’, segundo o governo norueguês. 

As sementes são embaladas de forma especial para proteção contra a humidade. Não há pessoal, mas a relativa inacessibilidade da caverna e dispositivos eletrônicos, virtuais e de segurança on-line facilitam a fiscalização de qualquer possível atividade humana por qualquer um dos sócios do projecto em qualquer parte do planeta.
Financiado por generosas doações para estudos das Fundações Rockefeller e Ford, o CGIAR providenciou para que os principais cientistas da agricultura e agrónomos do Terceiro Mundo passassem a ‘dominar’ os conceitos do moderno agribusiness de modo a poderem levá-los para os seus países. Neste processo criou-se uma valiosa rede de influências para a promoção do agribusiness americano nesses países, muito em especial para a promoção da ‘Revolução Genética’ OGM nos países em desenvolvimento, tudo isto em nome da ciência e da eficácia, do mercado livre e da agricultura.
Foi a mesma Fundação Rockefeller quem criou a chamada Revolução Verde, na sequência de uma viagem ao México em 1946, de Nelson Rockefeller e de Henry Wallace, ex-secretário da Agricultura do Novo Acordo e fundador da Hi-Bred Seed Company.
A Revolução Verde propunha-se resolver o problema mundial da fome, um problema importante no México, na Índia e noutros países escolhidos onde Rockefeller actuava.
O agrónomo da Fundação Rockefeller, Norman Borlaug, ganhou o Prémio Nobel da paz pelo seu trabalho, uma coisa de que não pode orgulhar-se muito, dado que o partilhou com Henry Kissinger.
Na realidade, como anos depois se veio a verificar, a Revolução Verde foi um brilhante esquema da família Rockefeller para montar um agribusiness globalizado que depois pudesse vir a monopolizar posteriormente, tal como já tinha feito na indústria petrolífera mundial meio século antes. Como Henry Kissinger declarou nos anos 70, ‘se controlarmos o petróleo, controlaremos o mundo; se controlarmos os alimentos, controlaremos a população’.
Um aspecto crucial que motivava o interesse da Fundação Rockefeller e das empresas americanas de agribusiness é o fato da Revolução Verde se basear na proliferação de novas sementes híbridas nos mercados em desenvolvimento. Um aspecto vital das sementes híbridas era a sua falta de capacidade reprodutiva. Os híbridos tinham incorporada uma proteção contra a multiplicação. Ao contrário das espécies normais polinizadas a céu aberto cujas sementes dão colheitas semelhantes às plantas suas produtoras, a produção de sementes nascidas das plantas híbridas era significativamente mais baixa do que as da primeira geração.
Esta característica de produção decrescente dos híbridos teve normalmente como consequência a compra “obrigatória” em escala cada vez maior, pelos agricultores, dessas sementes, para garantir todos os anos colheitas constantes ou mais altas. Mais ainda: a produção da segunda geração hibrida eliminou o comércio de sementes “normais” que era feito quase sempre por pequenos produtores regulares de sementes, pois eram tidas como “inferiores” ou passíveis de “falhas produtivas” levando os pequenos redistribuidores a buscar sementes híbridas e assim descartar as “normais”.
Evitava-se assim a redistribuição das sementes dos cereais comerciais feita por intermediários. Se as grandes empresas multinacionais de sementes pudessem controlar internamente as linhagens das sementes parentais, nenhum concorrente ou agricultor conseguiria produzir o híbrido. A concentração global das patentes de sementes híbridas num punhado de gigantescas companhias de sementes, lideradas pela Pioneer Hi-Bred da DuPont e pela Dekalb da Monsanto estabeleceu a base para a posterior revolução das sementes OGM.
Com efeito, a introdução da moderna tecnologia agrícola americana, dos fertilizantes químicos e das sementes híbridas comerciais, tudo isso tornou os agricultores locais dos países em desenvolvimento, em especial aqueles que tinham terras maiores, dependentes dos abastecimentos das companhias estrangeiras de agribusiness e de petroquímicos, em sua grande maioria americanas. Foi o primeiro passo do que viria a ser um processo cuidadosamente planeado e que iria durar décadas.
África seria o próximo alvo na campanha do governo americano para disseminar os OGM’s a nível mundial. Os seus solos férteis tornam-na em candidato ideal. Não é de surpreender que muitos governos africanos temam o pior dos patrocinadores dos OGM’s, já que tem sido na África o início de muitos projetos de engenharia genética e de bio-segurança, com o objetivo de introduzir os GMO’s nos sistemas agrícolas africanos.
Estes projectos incluem patrocínios oferecidos pelo governo americano para formar nos EUA cientistas africanos que atuem especificamente em engenharia genética de sementes, para projetos de bio-segurança, financiados pela Organização dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e pelo Banco Mundial, para investigação de OGM’s envolvendo cultivos “selvagens” de plantações e de grãos alimentares indígenas africanos.
Estas companhias privadas, a Monsanto, a DuPont e a Dow Chemical, nenhuma delas sequer tem um registo imaculado em termos de proteção da vida humana. Muito longe disso. Desenvolveram e proliferaram inovações como a dioxina, os bifenóis policlorinados, o agente laranja. Encobriram durante décadas indícios óbvios cancerígenos e de outras consequências graves para a saúde humana decorrentes do uso dos químicos tóxicos.

Enterraram, modificaram e fraudaram milhares de relatórios científicos sérios sobre o facto do hérbicida mais utilizado a nível mundial, o glifosato, ingrediente essencial do herbicida Roundup da Monsanto ser cancerígeno e estar directamente “vinculado” com a compra da maioria das sementes manipuladas genéticamente pela Monsanto, ele é tóxico quando se infiltra na água potável. A Dinamarca proibiu o glifosato em 2003 quando se confirmou que tinha contaminado as águas subterrâneas do país.
A diversidade armazenada em bancos genéticos de sementes é a matéria-prima para a produção de plantas e extremamente importante para a investigação biológica básica. Todos os anos são distribuídas para esses fins várias centenas de milhares de amostras. A FAO das Nações Unidas lista uns 1 400 bancos de sementes em todo o mundo, sendo o maior deles propriedade do governo dos Estados Unidos. Outros grandes bancos situam-se na China, na Rússia, no Japão, na Índia, na Coreia do Sul, na Alemanha e no Canadá, por ordem decrescente de dimensão. Além disso, o CGIAR administra uma cadeia de bancos de sementes em centros selecionados a nível mundial.

A criação dos mosquitos transgénicos, chamados de OX513A, foi desenvolvida pela empresa de biotecnologia britânica Oxitec (financiada pelo bilionário eugenista globalista Bill Gates), que tem uma licença para executar tais experimentos no Brasil.

Além disso, a empresa está aguardando a autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos americana para realizar testes semelhantes na Flórida.

No Brasil, os primeiros testes com os mosquitos transgénicos OX513A, ocorreu em 2011 na cidade de Juazeiro, na Bahia, mostraram redução acima de 80% na população selvagem. Algumas experiências apontaram resultados de 93% de redução do Aedes aegypti que vive na natureza. O uso dos insectos da Oxitec no Brasil foi feito em parceria com a organização Moscamed.


Em 2014, a Oxitec inaugurou a primeira fábrica de mosquitos OX513A no Brasil, na cidade de Campinas com capacidade de produzir 500 mil insectos por semana, podendo chegar a 2 milhões em 7 dias se trabalhar a todo vapor.

Um "modus operandi" aparece transversal nos pontos abordados: 
- Criar a crise
- Criar a "solução"
- Criar a dependência da "solução"

Dá que pensar.
Mas pensar baixinho...